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O contrabando e o tráfico de drogas ganharam fôlego nas águas do Rio Paraná e do Lago de Itaipu, apesar do aperto na fiscalização na fronteira. Dia e noite barcos carregados com mercadorias e drogas cruzam o leito do rio com destino a Foz do Iguaçu para abastecer cidades brasileiras com cigarros, maconha, munição e armas.

O crime, de difícil combate em razão da extensão da zona lacustre e fluvial da fronteira, movimenta uma cadeia de comerciantes, distribuidores, olheiros, receptadores e acaba inibindo a atividade de pescadores.

O Rio Paraná, entre a paraguaia Ciudad Del Este e a brasileira Foz do Iguaçu, é usado durante 24 horas como via de contrabando, incluindo das autopeças.

O delegado substituto da Receita Federal, Rafael Rodrigues Dalzan, diz que são feitas operações constantes no rio e no lago junto com as polícias Federal, Militar, Força Alfa e Força Sa­­murai. "Tentamos bloquear a entrada na própria margem e em ruas vicinais. Mas alguma coisa acaba passando, não temos o controle de 100%", afirma.

Apreensões

Apesar da brecha existente, o delegado alega que as apreensões da Receita Federal aumentaram e o montante de mercadorias que circula na fronteira vem caindo. "Estima-se que reduziu em dois terços do que passava."

Para o delegado, a reforma da aduana da fronteira, que começou a funcionar em 2006 e se refletiu em maior intensificação da fiscalização, também contribuiu para diminuir a circulação de mercadorias na fronteira. O próprio aumento na apreensão de barcos reflete essa realidade, diz o delegado.

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