Policiais da Delegacia de Repressão a Roubo de Cargas do Departamento de Investigações sobre Crime Organizado (Deic) prenderam no domingo à noite em Guarulhos, na Grande São Paulo, um homem suspeito de manter reféns motoristas que sofrem roubo de carga. De acordo com o Deic, a grande dificuldade da equipe foi descobrir que o suspeito é um travesti, por isso as vítimas apontavam uma mulher e as investigações indicavam um homem.
O vendedor de lingerie Julimar Ferreira da Silva, de 36 anos, mais conhecido como Bianca Shavallys, foi preso no Aeroporto Internacional de Guarulhos, quando se preparava para embarcar para Natal, no Rio Grande do Norte.
Ainda segundo o Deic, a participação de uma mulher morena e forte na retenção de vítimas de roubo de cargas aparece em, pelo menos, seis ocorrências em seis meses. Ele foi reconhecido por três motoristas. Os casos aconteceram nos meses de outubro e novembro do ano passado e fevereiro deste ano, nos bairros de Vila Nova Cachoeirinha, Limão e Parque Novo Mundo, todos na zona norte de São Paulo.
Segundo o delegado Adalberto Barbosa, titular da Divisão de Investigações sobre Furto e Roubo de Veículos e Cargas, o preso recebia R$ 500 pelo serviço. "Sua participação era importante para o sucesso do roubo. A vítima ficava em seu poder, pelo menos, cinco horas. Era o tempo de fazer o transbordo da carga e desaparecer com o caminhão", explicou Barbosa.
-
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
-
Relatório americano divulga censura e escancara caso do Brasil ao mundo
-
Mais de 400 atingidos: entenda a dimensão do relatório com as decisões sigilosas de Moraes
-
Lula afaga o MST e agro reage no Congresso; ouça o podcast
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
STF estabalece regras para cadastro sobre condenados por crimes sexuais contra crianças
Órgão do TSE criado para monitorar redes sociais deu suporte a decisões para derrubar perfis
Proposta do Código Civil chega nesta quarta ao Senado trazendo riscos sociais e jurídicos
Deixe sua opinião