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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal discutirá hoje, em sessão marcada para as 16 horas, que medida adotará em resposta à suspeita de que alguns votos do tribunal podem ter sido comprados na decisão tomada em outubro do ano passado que absolveu o ex-governador e senador Joaquim Roriz (PMDB-DF) no processo em que ele era acusado de usar uma empresa pública para fazer campanha eleitoral. A edição semanal da revista Veja diz que "Joaquim Roriz usou dinheiro de Nenê Constantino para pagar propina a juízes" do Tribunal Regional Eleitoral do DF.

O processo foi aberto a partir de uma representação do PC do B, feita em setembro de 2006, acusando Roriz, então candidato ao Senado, de usar o site da companhia de água e esgoto do DF, a Caesb, para divulgar o número 151, que era o número da candidatura do ex-governador.

A reportagem da revista diz que não houve "troco" do cheque de R$ 2,2 milhões descontando pelo senador Roriz, em 13 de março passado, no Banco de Brasília (BRB). Roriz sustenta que precisava de R$ 300 mil para pagar a aquisição de uma bezerra da raça e que recorreu ao empresário e "amigo íntimo" Nenê Constantino, dono da companhia aérea Gol. Segundo o senador, ele pegou os R$ 300 mil emprestados e devolveu o restante R$ 1,9 milhão a Constantino.

Segundo a Veja, além de confusas as explicações de Roriz, o R$ 1,9 milhão foi usado para pagar suborno a dois juízes do TRE-DF, que teriam ajudado a absolver o senador. A revista diz que em conversa com o suplente dele ao Senado, Gim Argello, Roriz teria confirmado que precisou "comprar" a decisão do TRE. Argello leu a reportagem no sábado, passou mal e foi internado no Hospital Brasília.

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