Familiares de vítimas do voo 3054 da TAM criticaram ontem a investigação da Polícia Federal (PF) sobre o acidente ocorrido há três anos no Aeroporto de Congonhas. Eles defenderam os conclusões da Polícia Civil paulista, que indiciou dez pessoas, entre funcionários e dirigentes da Agência Nacional de Avião Civil (Anac), da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e da TAM. A PF culpa apenas os dois pilotos.
"O relatório da PF é totalmente equivocado", afirmou o jornalista Roberto Corrêa Gomes, cujo irmão, Mário, estava entre as 199 vítimas do desastre. "É fácil culpar quem já se foi", completou o empresário José Roberto Silva. A filha dele, Madalena, era comissária da TAM. "Discordo da posição de que os pilotos foram os culpados. A posição das manetes foi o fim da tragédia, não o início", assinalou o advogado Ronaldo Marzagão, que defende os integrantes da Associação dos Familiares e Amigos das Vítimas do Voo TAM JJ 3054 (Afavitam).
Marzagão estava entre as dezenas de pessoas que ontem prestaram homenagens às vítimas no terreno da antiga empresa de cargas da TAM, em frente à cabeceira da pista do aeroporto, na zona sul da capital. Pretende-se construir no local o Memorial 17 de julho, em referência à data do acidente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
- Encontro de familiares de vítimas marca os três anos da tragédia da TAM
-
Tarcísio investe no controle de gastos e se diferencia de Lula em uma eventual disputa
-
Rankings de liberdade de expressão sobre o Brasil ignoram censura do Judiciário
-
Decisões do Congresso sobre vetos são vitórias da sociedade
-
Voluntários lamentam ausência do governo no resgate e salvamento de vidas no RS
Soraya Thronicke quer regulamentação do cigarro eletrônico; Girão e Malta criticam
Relator defende reforma do Código Civil em temas de família e propriedade
Dia das Mães foi criado em homenagem a mulher que lutou contra a mortalidade infantil; conheça a origem
Rotina de mães que permanecem em casa com seus filhos é igualmente desafiadora