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Apenas 31 dos 513 hospitais paranaenses estão credenciados a captar órgãos, e apenas 2% do total dispõem de comissões internas para atestar os casos de morte encefálica. O objetivo desta comissão é sensibilizar os parentes da importância da doação, e de cada dez famílias abordadas, três não autorizam a doação. Em outros casos, os órgãos não podem ser aproveitados por doenças como hepatites ou problemas nos procedimentos hospitalares, que comprometem os órgãos, como quando a morte encefálica é atestada tarde demais e já não é possível aproveitá-los.

A estimativa paranaense é de que a taxa de mortalidade na lista de espera varie entre 25% e 40%. Da fila de transplante de rim, apenas 20% dos inscritos chegam a receber o órgão. No caso do coração, somente 7,5% dos que esperam na fila fazem o transplante. De acordo com a Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), de cada dez potenciais doadores, apenas um caso chega a ser comunicado à família. Para piorar, no Paraná, apenas 22,5% das pessoas assumem que são doadoras. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o patamar deveria ser de 35% para garantir a oferta necessária de órgãos. Cada doador pode beneficiar de seis a sete pacientes. (KB)

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