Dois ônibus foram incendiados por volta de 23h30 desta segunda-feira (31) próximo à Favela Alba, na região de Jabaquara, na zona sul de São Paulo. Na zona leste, outro ônibus foi incendiado na Estrada do Iguatemi às 19h, onde cinco dias antes houve uma reintegração de posse na região da Fazenda do Carmo, em Cidade Tiradentes. Os casos não tem relação entre si, segundo a polícia
Sobre o incêndio que ocorreu na zona sul, a Polícia Militar informou que moradores da região pediram que o motorista do ônibus parasse o coletivo e os passageiros descessem. Um segundo veículo teria passado pela mesma rua durante a ação dos criminosos, e também acabou incendiado. Os ônibus são de duas empresas distintas, Cidade Dutra e VIP.
Segundo a SPTrans, empresa que administra o transporte de ônibus em São Paulo, a razão para os incêndios seria a morte de um morador da região. A informação não foi confirmada pela polícia.
Treze linhas de ônibus e dez pontos foram afetados nesta terça-feira, 1, por causa do crime. Às 6h50, os veículos carbonizados continuavam na Rua Alba, que estava interditada na altura do número 1.100, à espera de um exame da perícia.
Após a reintegração de posse que provocou uma manifestação com carro incendiados, barricadas e uma ação da Polícia Militar com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo na última quinta-feira, um veículo foi novamente incendiado na Estrada do Iguatemi, em Cidade Tiradentes, na zona leste. “O motivo foi um protesto contra a desapropriação de um terreno que ocorreu ali na região no dia 27 de agosto”, disse a assessoria de imprensa da Polícia Militar.
O alvo foi um veículo da empresa Viação Express. Neste caso, nenhuma linha de ônibus foi afetada, e o transporte público na região funciona normalmente hoje.
- Morador de rua morre após incêndio em posto abandonado no Bacacheri
- Incêndio de grandes proporções atinge indústria na zona norte de São Paulo
- Bahia coleta água em apenas 3 poços para verificar contaminação por urânio
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil