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Supermodelo Gisele Bündchen voltará a desfilar no Brasil pela Colcci em outubro, na SPFW | Efe
Supermodelo Gisele Bündchen voltará a desfilar no Brasil pela Colcci em outubro, na SPFW| Foto: Efe

Foi finalizado nesta terça-feira (16) o inquérito sobre a tentativa de assalto e tentativa de homicídio do ex-prefeito de Curitiba, Saul Raiz. Três pessoas serão indiciadas no crime: um jovem de 22 anos, que teria sido o autor dos disparos que atingiram Raiz no braço e na escápula; um adolescente que teria participado do assalto; e um médico do Hospital São Vicente, por omissão de socorro.

O ex-prefeito de Curitiba foi vítima de uma tentativa de assalto na Rua Visconde de Nacar, entre a Rua Martin Afonso e Alameda Princesa Isabel no dia 16 de março. Saul Raiz, de 83 anos, foi baleado com três tiros dentro de sua caminhonete. Mesmo ferido, ele conseguiu dirigir até o Hospital São Vicente, a cerca de um quilômetro do local do assalto.

O inquérito foi encaminhado nesta tarde de terça-feira para a 3° Vara Criminal de Curitiba. De acordo com o delegado titular da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV), Renato Bastos Figueiroa, o suspeito de ter atirado no ex-prefeito nega o crime. Ele foi reconhecido por testemunhas que presenciaram a tentativa de homicídio. O rapaz de 22 anos disse, no entanto, que estava na casa do tio no momento do assalto. Porém, o delegado Figueiroa afirmou que o tio do jovem disse à polícia que não via o sobrinho há quase cinco anos.

O suspeito, que já tem passagem pela polícia por furto e roubo, afirmou em um segundo depoimento que estaria pela região central de Curitiba à procura de drogas no momento do crime. O adolescente, que também será indiciado, está apreendido em Toledo, na região oeste do estado. O delegado Renato Figueiroa não soube informar por qual crime o menor de idade responde neste município. Médico

Um médico do Hospital São Vicente, no centro de Curitiba, deve responder a um processo administrativo no Conselho Regional de Medicina por omissão de socorro. De acordo com informações da Polícia Civil, técnicos de enfermagem e outros funcionários do hospital que estavam no dia em que o ex-prefeito foi baleado foram ouvidos. "Todos foram unânimes ao dizer que o atendimento não foi dado à vítima por ordens do médico", afirmou Figueiroa. O médico pediu demissão do hospital.

O caso

Saul Raiz, de 83 anos, foi vítima de uma tentativa de assalto na Rua Visconde de Nacar, entre as a Rua Martin Afonso e a Alameda Princesa Isabel, por volta das 17 horas do dia 16 de março. Mesmo baleado, ele conseguiu dirigir até o Hospital São Vicente, a cerca de um quilômetro do local do assalto.

Chegando ao hospital, o manobrista do estacionamento do São Vicente levou Raiz até o Hospital Evangélico. Na ocasião, o São Vicente declarou, via assessoria de imprensa, que não tinha capacidade de atender o ex-prefeito porque não conta com serviço de pronto-socorro, somente pronto-atendimento, além de não possuir ambulância na unidade.

Saul Raiz ficou internado na UTI do Hospital Evangélico, por precaução, durante dois dias e foi transferido para outro hospital no dia 18. As investigações do caso ficaram então a cargo da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos.

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