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Um dia após a decisão do Superior Tribunal Federal (STF), que proíbe o nepotismo no Judiciário dos estados, os tribunais do país começaram a exonerar parentes de magistrados.

No Espírito Santo, 40 serão exonerados segunda-feira

No Espírito Santo, o presidente do Tribunal de Justiça, Jorge Goes Coutinho, anunciou que 40 funcionários que haviam garantido a permanência nos cargos por meio de liminares serão exonerados na próxima segunda-feira.

O Judiciário capixaba abrigava 75 parentes de juízes e desembargadores. No último dia 14, 22 foram exonerados. Outros 13 funcionários já tinham sido demitidos anteriormente, a pedido dos próprios servidores.

TJ de Minas Gerais diz que vai cumprir decisão

O Tribunal de Justiça de Minas limitou-se a dizer que vai cumprir a decisão do STF. O presidente do TJ, desembargador Hugo Bengtsson Júnior, vai esperar que a decisão seja publicada e que o Conselho Nacional de Justiça envie a norma de instrução para que sejam feitas as exonerações.

Pelos cálculos do Sindicato dos Servidores da Justiça de 2.ª Instância de Minas Gerais devem ser demitidas mais de 400 pessoas.

86 servidores perdem o cargo na Bahia

Na Bahia, o Tribunal de Justiça (TJ) exonerou ontem 86 funcionários em cargos comissionados, parentes de juízes, que restaram de um total de 118, no órgão.

O TJ formou uma comissão de magistrados para identificar o número de funcionários familiares de juízes. Destes servidores, 32 pediram demissão.

Os 86 restantes foram exonerados num ato assinado pelo presidente do tribunal, Benito Figueiredo.

Em Pernambuco, liminares são revogadas

O desembargador Batolomeu Bueno revogou ontem as liminares que ele próprio tinha expedido que beneficiaram 110 servidores não concursados do Tribunal de Justiça de Pernambuco. O desembargador ainda tinha em seu gabinete cinco cargos de confiança ocupados por parentes.

Em Alagoas, 37% dos funcionários em cargos comissionados do TJ do estado serão demitidos por causa da devido à decisão do CNJ.

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