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Quatro policiais militares – três soldados e um sargento – acusados de participação em homicídios e achaques contra traficantes foram absolvidos pelo Tribunal do Júri na última terça-feira (16), em Curitiba. O julgamento levou em conta, especificamente, o envolvimento dos policiais no assassinato de Anderson Marques Colaço, ocorrido no Pinheirinho, em 2014. A vítima morreu durante uma troca de tiros com a PM.

Um dos então réus deste processo também é investigado pela Polícia Civil por suposta participação no caso que ficou conhecido como chacina da Vila Osternack. No episódio, em junho de 2014, quatro pessoas morreram, entre elas dois adolescentes e uma mulher grávida de seis meses.

Os quatro acusados respondiam pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual. Eles haviam sido presos no fim de 2014 durante uma operação da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), sob suspeita de cobrarem propina de traficantes e de participarem de diversos assassinatos na capital – um deles é o de Colaço, pelo qual foram absolvidos. Também há suspeita de que os mesmos tenham responsabilidade por uma chacina ocorrida no bairro Xaxim, um mês antes das mortes na Vila Osternack.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) disse que não pode afirmar por conta própria a participação de um dos absolvidos no caso Osternack porque o inquérito conduzido pela Polícia Civil ainda não foi finalizado. No entanto, o órgão reconhece a investigação que aponta um deles no envolvimento. O delegado da DHPP que preside as investigações, Renato Coelho, informou que o caso está em segredo de Justiça e que por isso não pode informar detalhes sobre as investigações. O delegado disse também que as algumas pessoas ainda serão ouvidas e que diligências serão realizadas antes da conclusão do inquérito.

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