A 1ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) julga hoje, em segunda instância, uma ação de danos morais e materiais contra o governo do estado relativa à morte do trabalhador rural Antônio Tavares. Ele morreu durante operação da Polícia Militar no dia 2 maio de 2000, na BR-277, em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba. Na ocasião, a PM interceptou um comboio de 50 ônibus que trazia cerca de mil sem-terra para uma manifestação na capital com bombas de gás lacrimogêneo, balas de borracha e disparos de armas de fogo. Além da morte de Tavares, a ação resultou em 185 feridos. No fim de 2011, a Justiça sentenciou o governo a pagar indenização, mas tanto a família como o Estado recorreram da sentença. Tavares deixou viúva e cinco filhos.
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