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Trânsito ficou complicado na trincheira Bacacheri/Bairro Alto | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
Trânsito ficou complicado na trincheira Bacacheri/Bairro Alto| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

O primeiro dia útil de funcionamento das trincheiras Bacacheri/Bairro Alto e Rua Chile, em Curitiba, foi de intenso fluxo de veículos e agentes da Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) orientavam os motoristas nos locais. As obras, inauguradas no último sábado, influenciam diretamente na mobilidade de mais de 200 mil habitantes de sete bairros e já preparam a cidade para a Copa de 2014.

Enquanto motoristas aprovaram a mudança, moradores e comerciantes dos arredores das trincheiras se mostraram preocupados. A comerciante Cecília Perrude teme pela segurança das crianças que circulam na região, pois a trincheira da Rua Chile atravessa a Vila das Torres. "Antes não tinha rua ali, era um beco. Hoje, com a abertura da trincheira, o número de carros que passou por aqui foi grande", afirmou. A prefeitura instalou uma travessia elevada na esquina seguinte à trincheira, mas para a comerciante ainda é necessário um semáforo.

Na trincheira Bacacheri/ Bairro Alto, que fica na Rua Gustavo Rattmann, o trânsito ficou complicado logo no início da manhã, de acordo com comerciantes. "Vai levar pelo menos uma semana até que as pessoas entendam como funciona o sistema, por isso deu congestionamento", disse Luiz Henrique Azevedo de Oliveira, que trabalha em uma borracharia. Outro motivo que tem causado confusão, segundo ele, é a alteração no sentido da via, de mão única para dupla.

O projeto para a região prevê a instalação de outra trincheira na Rua Amazonas de Souza Azevedo paralela à Gustavo Rattmann. Uma via segue para o Bairro Alto e outra para o Centro, por isso a obra inaugurada foi construída com mão única.

De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, a outra trincheira ainda está em licitação. Por esse motivo, os moradores do Bairro Alto foram até Instituto de Pesquisa e Pla­nejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) pedir a alteração no sentido da via. A mudança, ainda que provisória, receberá nova sinalização da prefeitura. Para Masuo Kawamura, morador do Baca­cheri, essa medida pode trazer transtornos futuros. Segundo ele, as pistas são muito estreitas e não permitem que dois veículos transitem lado a lado em ambos os sentidos.

Com um salão de cabeleireiros na Rua Gustavo Rattmann há quatro anos, Eugênio Gery teme que o sinaleiro da BR 476 seja desativado. Segundo ele, caso isso ocorra, os motoristas que vêm da Rua Fagundes Varela terão que obrigatoriamente entrar na Rua Gustavo Rattmann para atravessar a trincheira ou fazer a conversão à esquerda na Rua Deputado Antonio Lopes Junior para entrar na Linha Verde, e isso deixaria o trânsito lento. A assessoria de imprensa da prefeitura afirmou que, por enquanto, o semáforo não será desativado.

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