Trinta pessoas foram presas numa operação da Polícia Federal no estado do Rio, na manhã desta terça-feira (9). Segundo a polícia, a quadrilha fraudava cerca de R$ 7 milhões da Previdência Social por mês. Três pessoas ainda estão sendo procuradas.
Ao todo, segundo a PF, foram cumpridos 81 mandados de busca e apreensão. Na casa de um único servidor do INSS foram apreendidos R$ 40 mil. Entre os presos há, além de servidores, ex-servidores e outros intermediários.
De acordo com as denúncias, servidores da Previdência Social recebiam propina em troca da concessão de benefícios previdenciários. Em alguns casos, eram usadas empresas de fachada. As fraude também alcançavam os benefícios de prestação continuada da assistência social, auxílio-doença e pensão por morte.
A operação contou com 281 policiais, 75 veículos e 16 servidores do Ministério da Previdência Social. Segundo a policia, a Operação Teníase recebeu esse nome em alusão à doença causada pela parasita Tênia, que absorve os nutrientes absorvidos pelo humano hospedeiro.
De acordo com a PF, a quadrilha pegava os benefícios em agências da Previdência Social em Copacabana e Cosme Velho, na Zona Sul da capital; no Bairro de Fátima, em Niterói, e em Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio, além do município de Teresópolis, na Região Serrana.
-
Estados e municípios poderão elevar ainda mais alíquota do IVA, projetado entre os maiores do mundo
-
Serviços de saúde e educação terão alíquota reduzida na reforma tributária; veja lista
-
Lula e Lira, Dilma e Cunha: como os presidentes lidam com as crises políticas
-
Moraes decreta sigilo de petição em que AGU cogita suspensão da rede social X
Maternidade possibilita à mulher aprimorar virtudes ao deixar sentimento de culpa de lado
Decisões do TSE no relatório americano da censura foram tomadas após as eleições de 2022
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Deixe sua opinião