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Um triplo homicídio e o assassinato de um menino de 13 anos com 28 facadas puxaram a lista dos crimes mais brutais no fim de semana em Curitiba e região metropolitana. De acordo com o boletim do Instituto Médico-Legal (IML), da madrugada de sábado às 15 horas de ontem foram registradas 13 mortes: 11 com armas de fogo, uma por agressão e uma com arma branca. O triplo homicídio aconteceu no bairro Vargem Grande, em Pinhais, na madrugada de sexta para sábado. Foram assassinados a tiros Anderson Rodrigo dos Santos, 25 anos, a mulher dele, Joslaine Suelen Pinto, 22 anos, grávida de quatro meses, e Silvana Pinto, 41 anos.

Testemunhas afirmam que, por volta da primeira hora de sábado, um carro e uma moto se aproximaram da residência de Santos e o chamaram pelo nome. Ele foi o primeiro a ser morto, com quatro tiros. A filha dele, de 1 ano e 4 meses, assistiu a tudo, mas foi poupada. "Deu para ouvir ele gritando para não machucarem a menina", relatou uma vizinha.

Outro vizinho contou que a casa tinha movimentação estranha. "Não temos provas, mas suspeitamos de tráfico de drogas", diz. A família, porém, considerava Santos "uma pessoa de bem". A mãe do rapaz diz desconhecer qualquer razão para a matança e garante que o filho não era usuário de drogas. "Ele nunca usou nada disso", assegura. Santos era operador de máquinas e estava desempregado havia um mês.

No bairro Cajuru, em Curitiba, o pedreiro Cláudio Lemes, 33 anos, e o auxiliar e genro dele, Soni Albini, 20 anos, foram assassinados no final da noite de sexta. De acordo com o cunhado do pedreiro, Lemes saiu para receber por um trabalho poucas horas antes da execução. Voltou para casa sem o dinheiro. Em seguida, a família foi à missa enquanto sogro e genro permaneceram em casa. "Encontramos os dois mortos quando chegamos", relata o cunhado. A família diz que, desde que Lemes fez a cobrança, um veículo preto passou a rondar a casa.

O único crime com arma branca no fim de semana foi um dos mais assustadores. José Ivan Vargas, 13 anos, recebeu 28 facadas quando se dirigia a uma festa no Jardim Gabineto, no bairro Campo Comprido. Na tarde de ontem, os parentes aguardavam pela liberação do corpo no IML. Segundo o irmão, ele era muito querido na região e não tinha rixas. "Não sabemos o que aconteceu", diz. A família suspeita de crime passional, pois ele era bem quisto pelas garotas da região.

No domingo, Hinaldo Neves de Lara foi morto pelo próprio pai, Antônio de Lara, no Boqueirão. De acordo com a Polícia Militar, Hinaldo, foragido da Colônia Penal Agrícola e com dois mandados de prisão expedidos, agredia a mãe. Antônio assassinou o filho ao tentar impedi-lo. Em seguida, o pai tentou fugir, mas foi preso pela PM.

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