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Porto Alegre – O incentivo à troca de grãos transgênicos de soja sem certificação por sementes registradas, divulgado quarta-feira pelo ministro da Agricultura, Luís Carlos Guedes Pinto, e que valerá apenas para o Rio Grande do Sul, agradou aos produtores do insumo. O presidente da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Iwao Miyamoto, avaliou que o programa beneficia o pequeno agricultor ao permitir acesso à tecnologia. "Queremos que o programa seja repetido nos próximos anos", defendeu, ressaltando que a sugestão é exclusiva para agricultores familiares.

Além da vantagem de trocar um grão caseiro por semente certificada sem ônus, os pequenos produtores gaúchos terão benefício no pagamento de royalties, argumentou Miyamoto. Os que optarem por usar os grãos transgênicos sem certificação guardados da safra anterior – medida que também foi autorizada – terão que descontar 2% do valor da saca no momento da comercialização para o pagamento à Monsanto, que detém a patente da tecnologia usada, explicou o dirigente. Quem optar pela troca dos grãos e cultivar as sementes registradas, receberá desconto de 22,5% no pagamento da taxa tecnológica.

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