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A União Européia anunciou nesta quarta-feira a decisão de proibir a importação de carne bovina de oito departamentos da província argentina de Corrientes, atingidos por surtos de febre aftosa. A UE também decidiu endurecer o controle da carne importada do Brasil.

O Comitê Permanente da Cadeia Alimentar, formado por especialistas dos 25 países que integram o bloco europeu, aprovou a suspensão das importações de carne de bovina dos referidos departamentos de Corrientes, informou nesta quarta-feira a Comissão Européia (CE), por meio de um comunicado.

A proibição de aplicará aos animais sacrificados depois de 4 de fevereiro, data em que foram notificados os surtos suspeitos da doença.

Com exceção da carne proveniente de Corrientes, as exportações argentinas do produto continuarão a ser feitas normalmente para a UE, assegura o comunicado.

A CE destacou a "atuação rápida" das autoridades argentinas, quando detectaram um foco em San Luis del Palmar, em Corrientes, para evitar a propagação da epizootia em outras regiões, nomeadamente, o bloqueio do movimento de animais e a campanha de vacinação, ainda segundo a nota.

A Argentina foi o terceiro maior exportador de carne bovina do mundo, em 2005, quando registrou receita de US$ 1,390 bilhão (1,168 bilhão de euros) com as vendas externas do produto.

Com relação ao Brasil, o Comitê da UE determinou a exigência de maiores requisitos de certificação para as remessas de carne bovina dos estados que, atualmente, estão autorizados a exportar o produto para os países comunitarios.

Em uma recente visita ao Brasil, inspetores da CE constataram ter havido "progressos consideráveis" nas medidas de tratamento da carne em algumas regiões, mas em outras "é necessário melhorar essas providências, para prevenir o durgimento da aftosa", segundo a mesma fonte.

A atual probição de remessa de carne para a União Européia procedente dos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, onde foram registrados focos de aftosa, foi mantida pela Comissão Européia.

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