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Formatura de Medicina da UEL: polêmica depois do tumulto. | Gilberto Abelha/Jornal de Londrina
Formatura de Medicina da UEL: polêmica depois do tumulto.| Foto: Gilberto Abelha/Jornal de Londrina

O reitor da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Wilmar Marçal, informou ontem que pode reabrir o processo administrativo contra os formandos de medicina acusados de promoverem uma baderna, no dia 20 de novembro, nos corredores do Hospital Universitário. Essa possibilidade surgiu após a divulgação de que, entre os pré-aprovados para fazerem a residência médica na instituição, estão alguns dos 14 envolvidos na confusão. Segundo relatos de funcionários e de imagens gravadas no interior do hospital, os alunos entraram no local portando bebidas alcoólicas, alguns em estágio de embriaguez, fazendo "apitaço" e soltando fogos de artifício no pátio do hospital.

Segundo a assessoria de imprensa da UEL, o processo de seleção dos formandos interessados em cursar residência médica teve início em setembro de 2008, ou seja, dois meses antes da baderna promovida pelos estudantes. A assessoria informou ainda que a comissão de sindicância, comandada pela professora do Departamento de Direito Público Adiloar Zemuer, analisará a lista dos acadêmicos que fizerem a matrícula na residência, em 26 de janeiro, para averiguar se algum dos envolvidos está matriculado na residência médica.

Caso algum aluno identificado como participante da baderna efetive a matrícula, o processo administrativo é reaberto automaticamente e o acadêmico pode ser punido com uma advertência ou até a exclusão dos quadros da universidade. A comissão volta a se reunir no dia 2 de março.

A assessoria da UEL, no entanto, não soube informar quantos dos 14 estudantes identificados como autores da baderna foram pré-aprovados para o curso. Caso o processo seja reaberto, a comissão de sindicância terá prazo de 90 dias, prorrogáveis por mais 30 dias, para concluir a investigação.

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