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A Universidade Federal do Paraná (UFPR) e o Hospital de Clínicas (HC) solicitaram a extinção do processo judicial que determina a demissão de 916 funcionários contratados via Fundação da UFPR (Funpar) que atuam no HC. Em audiência realizada na tarde desta sexta-feira (4) com integrantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e com o juiz da 1ª Vara do Trabalho Sandro Augusto de Souza, o reitor Zaki Akel Sobrinho entregou um ofício defendendo que a instituição já vem desligando servidores do HC.

Segundo ele, em 2006, quando foi assinado o Termo de Ajustamento de Conduta com o MPT comprometendo-se a regularizar a situação de seu quadro de servidores até 31 de dezembro de 2010, o número de funcionários da Funpar atuando no HC era de 1.390. "Já foram desligados 469, sendo 256 que atuavam na atividade administrativa", afirma o reitor.

O número atual de servidores da Funpar passou para 921 por causa do retorno de cinco funcionários que estavam licenciados.

O reitor argumenta ainda que na decisão judicial está determinado que ocorresse a demissão imediata de 298 funcionários e os demais seriam desligados da instituição gradativamente. "Diante disso, já desligamos um número maior que pedido do juiz. Por isso, pedimos a extinção do processo", explica. Entre os funcionários desligados, há profissionais que foram demitidos, aposentados e até que já faleceram.

O MPT irá analisar a solicitação da UFPR e do hospital em um prazo de 10 dias, e posteriormente o procedimento será analisado pela Justiça do Trabalho.

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