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Oito universidades do Paraná estão entre as 300 melhores da América Latina, segundo ranking elaborado pela consultoria britânica QS. Na 40.ª posição geral, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) obteve a melhor colocação do estado, seguida pelas universidades estaduais de Londrina (UEL), na 74.ª colocação, e Maringá (UEM), na 88.ª.

INFOGRÁFICO: Compare o desempenho das universidades paranaenses

Ordenado desde 2011, o ranking latino americano leva em conta sete indicadores de qualidade, como reputação acadêmica, reputação no mercado de trabalho, publicações acadêmicas e presença na internet. Pela primeira vez, a Universidade de São Paulo (USP) não está no topo da lista latino-americana, que foi ocupado pela Pontifícia Universidade Católica do Chile. Entretanto, o Brasil continua a ser o país com mais universidades no ranking. Ao todo, são 78 instituições – seis delas entre as 10 melhores.

Comparando o desempenho das universidades paranaenses mais bem colocadas no ranking de 2013, só a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) teve melhor resultado neste ano. A instituição saltou da 101.ª posição para a 92.ª. UEL, UFPR, UEM e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) perderam entre três e 10 posições no ranking.

Entre os indicadores das escolas paranaenses, destaca-se o 9.º lugar geral da UEPG no quesito que relaciona os totais de docentes e alunos matriculados, que ajuda a mensurar a qualidade do ensino. Contudo, em nota, a UEPG pede cautela na análise do dado. "Ao fazer a avaliação dos dados que deram base à formulação do ranking 2014, notou-se um equívoco." Conforme o documento, o deste ano considerou 827 professores e 4.743 alunos para o cálculo, mas a instituição tem hoje 7,2 mil estudantes. A QS foi questionada pela universidade e pela Gazeta do Povo e informou que apuraria os dados o quanto antes.

USP

A QS avalia que a PUC do Chile melhorou a proporção entre a quantidade de estudantes por professor, enquanto a USP manteve esse quesito estável. Mas não é só na proporção de docentes e alunos que a USP perde para a "concorrente". De acordo com análise do especialista em indicadores científicos Rogério Meneghini, a instituição chilena tem cerca de metade de sua produção científica feita em colaboração internacional. Já a USP tem de 25% a 30% dos trabalhos acadêmicos em colaboração com cientistas estrangeiros. Isso significa que a pesquisa feita na USP terá menos impacto internacionalmente (será menos lida e menos citada por outros cientistas) do a que está sendo produzida na escola chilena.

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