A pedido do reitor Carlos Augusto Moreira Júnior, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) está adiantando a formatação da licitação, que deveria ocorrer em dezembro, para contratação de uma nova empresa de segurança. A decisão foi influenciada pela repercussão da morte do estudante Bruno Strobel Coelho Santos, 19 anos, que teria sido assassinado por três vigias da empresa Centronic Vigilância e Segurança que presta serviço à UFPR -, após ser detido por pichar o muro de uma clínica.
A universidade é atendida pela Centronic desde 2003 e atualmente conta com aproximadamente 90 vigias que cuidam da segurança de 44 instalações da UFPR. O valor do contrato, que termina em abril, é de R$ 290 mil.
De acordo com o diretor da Divisão de Serviços Terceirizados da UFPR, Gastão Andrade dos Santos Filho, desde que passou a prestar serviço à universidade nenhum problema dos vigias da empresa com alunos e servidores foi registrado. Apenas um caso de atraso no pagamento de alguns seguranças foi registrado em maio desse ano. "A empresa não estava pagando o descanso semanal dos vigias. Mas assim que entramos em contato com eles a situação foi regularizada", explica Santos.
A assessoria de imprensa da Centronic informa que a renovação do contrato não poderia realmente ser feita após cinco anos. Além disso, outra licitação seria necessária, já que a UFPR pretende aumentar o número de instalações a serem monitoradas, o que exige mais vigias. O diretor da UFPR também confirma que a Centronic poderá participar da licitação de dezembro, desde que cumpra todas as exigências do edital de concorrência.
- Polícia Federal identifica irregularidades na Centronic
- Acusados de matar estudante dão versões diferentes para crime
- Vigilantes particulares obrigam jovens a trabalhar em Ponta Grossa
- Estudante torturado afirma que vigilantes "chegaram batendo"
- Funcionários denunciam que agressões eram incentivadas por empresa
- Polícia prende suspeitos de matar filho de jornalista esportivo
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil