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| Foto: Reprodução/Rede Globo

Quando houve a explosão em um edifício localizado em São Conrado, na zona sul do Rio, nesta segunda-feira (18), a maioria dos moradores saiu do edifício apenas com alguns pertences e documento, mas sem seus animais de estimação.

Explosões com botijões de gás fizeram vítimas em restaurantes do Centro

A explosão que atingiu o Edifício Canoas, em São Conrado, na zona sul do Rio, que pode ter sido causada por gás, não é o primeiro caso no Rio. No entanto, as últimas explosões graves na cidade foram causadas por botijões estocados ilegalmente.

O restaurante Garfo de Ouro, na Rua Luís de Camões, na Praça Tiradentes, no Centro do Rio, foi atingido por uma explosão, em 22 de janeiro deste ano. Cinco pessoas ficaram feridas, sendo duas em estado grave. O estabelecimento tinha oito botijões de gás instalados irregularmente.

O Garfo de Ouro fica a apenas 150 metros do local onde funcionava outro restaurante que também foi atingido por uma explosão. Em outubro de 2011, quatro pessoas morreram e 17 ficaram feridas quando um curto-circuito perto de cilindros de gás armazenados ilegalmente provocou uma explosão no Filé Carioca, que funcionava na Praça Tiradentes.

Roberto Amaral, de 64 anos, no entanto, se recusou a descer sem seus três gatos e teve que ser socorrido pelos bombeiros. Foi um dos últimos a deixar o prédio.

“Eles [os gatos] se esconderam num espaço de poucos centímetros entre a televisão da sala e a parede”, disse.

O Corpo de Bombeiros informou que há quatro feridos, sendo um em estado grave. Ele está internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul. Os outros três foram atendidos no local e liberados em seguida.

O prédio não corre risco de desabar.

Moradores foram informados de que provavelmente poderão entrar para retirar seus pertences ainda nesta tarde, mas ainda não há previsão de quando poderão voltar a ocupar os apartamentos, que têm cerca de 100 metros quadrados.

O playground de um prédio vizinho está sendo usado para abrigar os moradores.

Para o especialista em análise de risco Moacyr Duarte, a ausência de resíduos e de incêndio indica que a explosão deve mesmo ter sido causada por gás. O que mais o surpreende é a extensão do efeito da explosão. “Aconteceu no décimo andar, mas os efeitos foram até o fosso do elevador.”

Moradores dizem que o ocupante do apartamento onde houve a explosão era inquilino e vivia lá há pouco mais de um ano.

O fornecimento de luz e gás está suspenso. A rua foi liberada para a passagem de veículos pouco antes do meio-dia.

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