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Há 15 anos a Comunidade Hermon recebeu do Provopar uma área de 2,5 mil metros quadrados em Colombo, para relocar 170 internos despejados de um terreno no Bacacheri. Eles construíram casas de madeira e uma tenda de lona para as orações. Incomodados com o barulho, os vizinhos reclamaram no Ministério Público. A tenda foi retirada e os cultos ficaram para os fins de semana. Uma igreja, com isolamento acústico, está sendo erguida com ajuda de um casal norte-americano que perdeu um filho para as drogas. O casal conheceu a comunidade durante uma apresentação do pastor Ronaldo Reis nos Estados Unidos.

Como os internos estavam mal instalados, o Provopar e a Cohapar decidiram construir seis casas de moradia, duas delas para portadores de deficiência, mais ambulatório, lavanderia e refeitório. A ação pública dos vizinhos continuava no MP, mas a Justiça preferiu aguardar o término das obras. Contudo, em junho do ano passado constatou-se o sumiço dos materiais entregues à empresa contratada e as obras foram paralisadas. Por isso, no início do mês a Justiça decidiu pelo despejo, mas reviu a decisão com o anúncio da Cohapar sobre o reinício das obras.

Ao notificar extrajudicialmente a empreiteira em 2007 e adverti-la para cumprir o contrato, a Cohapar descobriu que ela estava em processo de falência. Em 2008, uma Comissão de Sindicância decidiu por uma nova licitação para contratar nova construtora. As superintendências jurídicas da Cohapar e do Provopar entraram com ação judicial contra o proprietário da empresa extinta, que foi à falência com 75,6% das obras prontas. A Cohapar fez medição do que falta e informou que está prestes a lançar nova licitação. A previsão é de que as obras sejam reiniciadas em 60 dias.

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