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A conscientização dos motoristas curitibanos para o uso adequado e racional de seus automóveis é o principal foco das ações da Diretoria de Trânsito de Curitiba (Diretran) para melhorar o fluxo de veículos nas ruas da capital. "Não é uma responsabilidade só dos órgãos públicos. Precisamos contar com o apoio da população. É uma questão de cidadania e essa conscientização está difícil", afirma a gerente de operação do trânsito da Diretran, Guacira Camargo Civolani.

O objetivo da prefeitura é fazer com que as pessoas adotem novos modos de deslocamento, como ônibus, bicicleta ou a pé. "Isso deve aumentar a qualidade de vida. O trânsito fica mais livre, com menos estresse", acredita a coordenadora do Núcleo de Educação e Cidadania da Urbs, Maura Moro. Outra alternativa é a chamada carona solidária – o trânsito fica mais livre quando um grupo de conhecidos que vão para um mesmo lugar usam o mesmo carro. "O número de veículos aqui é um absurdo. 90% dos carros aqui estão só com um passageiro", observa o bancário Marco Antônio de Araújo Melo.

Rotas

A procura por rotas alternativas que evitam cruzar a região central de Curitiba também é aconselhada pelas especialistas. "Isso depende muito da origem e do destino. A extensão percorrida pode ser maior, mas o tempo muito menor", conta Guacira. "No meu caso, eu não tenho muita escapatória. Não tenho outro caminho, senão a Rua Treze de Maio. O que precisa ter é paciência e procurar sair mais cedo para chegar mais tranqüilo", afirma o soldador Ednilson Luiz Bonde.

Programar a saída com antecedência é outro conselho. "Tem de calcular o tempo que vai perder no trânsito. Eu procuro marcar minhas visitas para antes ou depois do rush", conta o representante comercial Dorival de Assis.

Entretanto, apesar das dicas, não estão descartadas medidas mais drásticas para controlar o trânsito na capital. "Nós vivemos em um espaço que não se amplia e é cada vez mais necessário estabelecer regras para esse espaço", afirma Maura. "Nós ainda não chegamos a buscar a solução do rodízio (como foi adotado em São Paulo), mas também não se descarta que em um futuro isso venha a acontecer. Mas não existe uma definição de data para que isso ocorra." (JO)

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