Contrariando a decisão judicial que determinou que a posse de um dos edifícios do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade), em Curitiba, seja transferida para a Rodobens Consórcio, o reitor e dono da instituição, José Campos de Andrade, declarou ontem não ter nenhuma dívida com a empresa. Andrade insistiu ainda na existência de um erro na avaliação da Justiça e prometeu dar novas informações sobre o processo hoje.
Na última sexta-feira, um oficial de Justiça cumpriu o mandado de reintegração de posse, determinado pela 17.ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Paraná. Com a decisão, o Palácio Educacional Amelia Augusta Campos de Andrade, no bairro Santa Quitéria, passa a pertencer à empresa que financiou a construção do imóvel (Rodobens Consórcio), para quitar uma dívida estimada em cerca de R$ 16,5 milhões.
Segundo Andrade, porém, a inauguração do prédio ocorreu em 2002, dois anos antes do empréstimo concedido pela Rodobens. "Portanto, mentiu a Rodobens quando afirmou que em 2004 emprestou dinheiro para construir o prédio Amélia", afirma o reitor em nota oficial. Andrade alega ainda que a reintegração de posse foi feita no imóvel errado: o lote em discussão na Justiça seria vizinho ao prédio e não teria edificações.
O advogado da Rodobens, Murilo Varasquim, confirmou a dívida de R$ 16,5 milhões do Grupo Uniandrade à empresa que representa. "O argumento dos lotes foi usado pela Uniandrade há dois anos para ganhar tempo. A Justiça investigou a reclamação da universidade, também verificando os registros na prefeitura, e viu que não havia nenhum erro no processo", disse.
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