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Cohab pretende utilizar o terreno para reassentar pessoas que convivem com problemas de inundação na Vila Pantanal | Henry Milleo/ Gazeta do Povo
Cohab pretende utilizar o terreno para reassentar pessoas que convivem com problemas de inundação na Vila Pantanal| Foto: Henry Milleo/ Gazeta do Povo

Uma parceria entre a prefeitura de Curitiba e a União promete tornar possível a realocação de cerca de 850 pessoas em situação de risco da Vila Pantanal, no Alto Boqueirão. Está prevista a construção de 212 novas moradias no local.

Nesta segunda-feira (2), a Superintendência de Patrimônio da União (SPU) assinou um termo no qual cede parte do terreno - que está em parte ocupado. O lote de 53,2 mil metros quadrados cedido corresponde a 30% da área total – 180 mil metros quadrados.

A área cedida está dividida em quatro terrenos que pertenciam à antiga Rede Ferroviária Federal. A área foi transferida para a SPU em 2008, quando a estatal foi extinta. De acordo com a diretora técnica da Cohab, Tereza Elvira de Oliveira, o terreno é apenas uma parte do projeto da prefeitura para a regularização fundiária no local. "Com a documentação podemos concluir a licitação das 49 casas [163 já foram construídas e entregues] que ainda faltam, e na sequência prosseguir com a regularização fundiária", projetou.

A Vila Pantanal fica ao lado do pátio de manobras da América Latina Logística (ALL), empresa que após a extinção da Rede Ferroviária Federal recebeu concessão do governo para operar a malha ferroviária do sul do país. O movimento de ocupação na área começou na década de 80. Hoje, 768 famílias estão no local, 334 convivendo com o risco de enchentes e alagamentos. Para fechar a conta e afastar todas as pessoas das áreas de risco, outras 122 casas devem ser construídas - ainda sem data prevista - fora da Vila Pantanal com recursos do estado.

Além de reassentar as pessoas em situação de risco, há uma frente que pretende escriturar as outras 434 casas que já estão na Vila Pantanal e não precisam de mudança de endereço. "O processo da regularização fundiária é demorado, há um caminho de pelo menos dois anos para chegar a ela. No entanto, paralelo a isso estamos fazendo intervenções na infraestrutura da região", aponta.

Segundo dados da companhia, as verbas destinadas para as intervenções na região somam R$ 14,6 milhões. Na injeção de recursos estão previstas obras de pavimentação e rede de coleta e tratamento de esgoto da Sanepar.

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