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Curitiba – O investimento federal em projetos e obras no Paraná em 2007 será 34,2% maior do que o deste ano. O Orçamento da União para o próximo ano prevê que o estado vai receber R$ 223,5 milhões contra R$ 166,5 milhões em 2006. A maior parte dos recursos é destinada à área de transportes: R$ 159,2 milhões. Mas a única novidade na proposta elaborada pelo governo para o setor é a recuperação de trechos da BR-153 na região de União da Vitória.

O projeto de lei orçamentária já está na Câmara e a expectativa é que ele seja votado até o fim do ano. O orçamento total, sem contar com as emendas parlamentares que serão apresentadas, é de R$ 603,4 bilhões. Deste valor, R$ 91,3 bilhões serão destinados ao pagamento de despesas, R$ 17,6 bilhões para investimentos e R$ 49,4 bilhões para gastos das estatais. O Paraná deve receber R$ 1,9 bilhão (já incluído os R$ 223,5 milhões de investimentos), mais R$ 642 milhões de estatais como Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil e Petrobrás (leia texto ao lado). Para este ano, os recursos previstos pelo governo federal para o estado foram R$ 1,7 bilhão, mas subiu para R$ 2,2 bilhões graças às emendas dos deputados paranaenses, que giram em torno de R$ 500 milhões.

"Carimbo"

Segundo o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, os valores contidos no projeto de lei orçamentária têm o destino "carimbado" para o Paraná, ou seja, são específicos para o estado, mas o Paraná vai receber também parte de outros recursos, como por exemplo o destinado ao pagamento de aposentados (R$ 170 bilhões), bolsa-família (R$ 9 bilhões) e habitação (R$ 1,5 bilhão). "O que está na rubrica geral também terá parte destinada ao estado", afirma o ministro.

Bernardo, que é paulista, mas vive no Paraná há muitos anos, garante que o fato de ser ministro não o faz beneficiar mais o Paraná, mas que o fato de conhecer os projetos do estado ajuda na hora de elaborar a proposta orçamentária. "Tenho procurado dar uma atenção especial para eles (pedidos paranaenses), para tentar viabilizá-los. Estamos começando a colocar dinheiro para o contorno ferroviário de Curitiba, atendendo a um pedido do prefeito Beto Richa. Na medida do possível vamos ajudando", afirma Paulo Bernardo.

O ministro diz esperar que até o fim do ano o orçamento seja aprovado na Câmara. "Passada as eleições, acredito que o pessoal vai pegar firme lá (no Congresso)." Por causa do pleito de outubro, a escolha dos relatores da proposta deve ficar para depois das eleições. Senado e Câmara entraram no chamado recesso branco para os parlamentares tocarem suas campanhas.

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