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A prefeitura de Curitiba está com falta de um medicamento fornecido gratuitamente a pessoas que fazem tratamento de diabetes na rede municipal de saúde. O fornecimento foi interrompido pelo fabricante, segundo a prefeitura, que aguarda a retomada do fornecimento e explicações quanto à interrupção.

O medicamento Metformina 850 mg, quando não está em falta, é fornecido para tratamento de diabetes em unidades de saúde da capital, assim como outros remédios de uso contínuo. Porém, assim como ocorre com outros medicamentos, segundo a prefeitura, a Metformina é um produto de fornecedor único e a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba vem enfrentando problemas com remédios que tem apenas um fornecedor.

Reportagem da Gazeta do Povopublicada em outubro deste ano comenta sobre uma lista de 12 medicamentos que tanto a secretaria municipal quanto o Consórcio Paraná Saúde, que adquire remédios para 394 municípios do Paraná. As razões apontadas incluem raros fabricantes responsáveis pela produção desses medicamentos, poucos distribuidores interessados em fornecer ao poder público e dificuldades da indústria em importar insumos para a fabricação.

No caso da Metformina 850 miligramas, o vendedor Pedro Heinzen, morador do bairro Xaxim, disse que tenta desde a última quinta-feira (13) conseguir o medicamento na rede pública de saúde. Ele faz tratamento contra diabetes há três anos. "Já fui na unidade de saúde da Vila São Pedro e na do Sítio Cercado. Eles (os funcionários) só dizem que está em falta e que preciso esperar. É um descaso, pois muita gente precisa desse remédio".

Segundo o vendedor, outras pessoas que trabalham com ele têm passado pelo mesmo problema por causa da falta do Metformina. A prefeitura orienta aos pacientes que precisem deste medicamento a procurarem, enquanto o produto está em falta, a Farmácia Popular, que também fornece gratuitamente o produto pelo SUS.

Para tentar resolver a falta do remédio, a prefeitura informou que já enviou uma notificação ao fornecedor do Metformina e aguarda uma resposta. Caso não obtenha retorno, fará uma intimação e, posteriormente, uma compra de emergência. Não há, ainda, prazo para que o medicamento volte às unidades de saúde.

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