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A colação de grau para os 24 formandos dos três cursos ocorreu na sexta-feira | Christian Rizzi/ Gazeta do Povo
A colação de grau para os 24 formandos dos três cursos ocorreu na sexta-feira| Foto: Christian Rizzi/ Gazeta do Povo

Criada com a proposta de aproximar latino-americanos através do conhecimento, a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), em Foz do Iguaçu, formou na última sexta-feira a sua primeira turma. Ao todo, são 24 alunos brasileiros, paraguaios, uruguaios e argentinos de três cursos: Ciência Política e Sociologia; Ciências Econômicas; e Relações Internacionais. A solenidade foi realizada no Cine Barrageiro, no Parque Tecnológico de Itaipu (PTI), onde é ofertada uma parte dos cursos da Unila. A sede da universidade está sendo construída em uma área anexa à Itaipu Binacional.

Um dos formados, o uruguaio Augustin Casanova, 27 anos, disse que decidiu estudar em Foz por gostar muito da proposta de integração da universidade e do projeto pedagógico, que supera os cursos tradicionais ao conciliar disciplinas de várias áreas, fato que amplia a compreensão de fenômenos estudados, principalmente nas ciências humanas. Casanova diz ter gostado muito de viver na cidade. "Os iguaçuenses foram amáveis. Levo gratas lembranças da cidade e da gente", diz. O uruguaio agora faz planos para estudar mestrado na Rússia, onde há uma instituição com projeto similar à Unila, a Universidade Russa da Amizade dos Povos.

A Unila entrou em atividade em agosto de 2010, no governo do ex-presidente Lula, com seis cursos e 200 estudantes. Autor da aula inaugural da universidade, Lula disse na época que a Unila iria formar uma nova consciência política na América Latina. Ele foi convidado para a formatura, mas adiou o compromisso por causa da morte de Eduardo Campos.

Nesta primeira turma, apenas alunos de três cursos, cuja duração é de quatro anos, estão se formando. No próximo ano, formam-se estudantes de Engenharia Civil e Infraestrutura, Engenharia de Ciências Renováveis e Ciências Biológicas.

Bilíngue

Com aulas em espanhol e português, a Unila dispõe 50% das vagas para estrangeiros. A universidade tem hoje 17 cursos e 1,5 mil alunos. Até o fim de 2015, outros 24 cursos serão abertos e o número de estudantes passará para 3,5 mil. Ontem começaram as aulas de Medicina com 60 alunos, entre brasileiros e estrangeiros.

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