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A União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (Upes) identificou o "golpe das carteirinhas" em pelo menos mais dois colégios de Curitiba. Em todos os casos relatados até agora, em três instituições de ensino da capital, pessoas desconhecidas se passam indevidamente por membros da Upes, pegam dinheiro, mas não emitem os documentos. As carteirinhas são utilizadas, principalmente, para comprovar a condição de estudante e poder usufruir da meia-entrada.

O levantamento no qual constam as duas novas escolas foi repassado pela Upes à reportagem. Segundo a diretora-executiva da Upes, Luísa Lourenço, o problema foi constatado e a instituição trabalha para colher provas e entregar os dados à Polícia Civil. "Ainda estamos averiguando o que houve, o que aconteceu. A gente ainda não sabe exatamente quem pode ter feito isso".

A Upes teve problemas com a emissão de carteirinhas em 2013 e interrompeu a emissão no final daquele ano. Como havia pendências com alguns alunos de instituições de ensino, uma quantia foi arrecadada pela Upes para fazer os documentos que ainda estavam pendentes e o serviço havia sido encerrado em definitivo pelo órgão em julho. Porém, a Upes desconhece pessoas que foram enviadas a essas escolas que hoje reclamam de fraude para arrecadar dinheiro dos alunos.

Luísa diz que a Upes ainda avalia como resolver o problema com os estudantes que foram vítimas do golpe.

O caso

O "golpe das carteirinhas" já foi denunciado em reportagem da Gazeta do Povo. No texto, o presidente da Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) da Escola Estadual Ivo Zanlorenzi, Jeferson Alfini, foi quem denunciou o fato.

Alfini disse que 50 estudantes deram a dois "funcionários", que se diziam membros da Upes, R$ 20 cada para que fizessem carteirinhas de estudantes. O fato ocorreu em junho de 2014 e não havia recebido as carteirinhas desde então. Eles também não foram ressarcidos do dinheiro gasto com o "documento", que nunca existiu.

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