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A URBS, empresa responsável pela administração do transporte coletivo de Curitiba, informou nesta quarta-feira (9) que já apresentou um plano alternativo para o consórcio de ônibus para suprir a demanda no caso de paralisação dos empregados da CCD Transporte Coletivo S/A. Em assembleia realizada na noite desta terça-feira (8), os funcionários da CCD, responsável por cerca de 10% do sistema de transporte coletivo da capital, decidiram pelo indicativo de greve em 72 horas.

A assessoria da URBS informou, ainda, que não vai interferir na negociação entre a CCD e empregados e que não acredita que a paralisação seja efetivada. Conforme a assessoria do Sindicato de Motoristas e Cobradores de Ônibus de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc), que representa os funcionários, a paralisação é uma resposta ao atraso no pagamento dos salários do mês de dezembro, do residual do 13º salário e do vale-alimentação. Ainda segundo o Sindimoc, se o pagamento não for efetivado até a próxima sexta-feira (11), os cerca de 1,1 mil empregados entrarão em greve.

De acordo com o representante legal da CCD, Carlos Alberto Farracha de Castro, a situação deve ser regularizada até sexta-feira, o que impediria a paralisação. A empresa pagou 40% do salário do mês de dezembro, no último dia 20, mas, os 60% restantes, com vencimento na última segunda-feira (7), não foram quitados. A primeira proposta da CCD era de pagamento do restante em parcelas em até, no máximo, dez dias. A empresa alega que já quitou o 13º salário e o vale-transporte dos funcionários.

"Nunca atrasamos os salários dos funcionários até o ano passado. O problema é que esse novo modelo do transporte coletivo é deficitário. O fato é que o sistema entrou em colapso", alega Castro.

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