A Urbs notificou nesta sexta-feira (27) os três consórcios que atuam no transporte coletivo de Curitiba informando que eles também podem ser punidos em razão de um protesto de funcionários que deixou usuários dos ônibus de Curitiba sem serviço no último sábado (21).
O aleta busca mostrar aos grupos que a prestação do serviço é responsabilidade também dos consórcios, e não somente das empresas individualmente. Em razão disso, a Urbs informa que além das empresas, os consórcios também podem sofrer as punições previstas no contrato de concessão.
A iniciativa da Urbs veio após uma manifestação de cobradores e motoristas dos ônibus de Curitiba que ocorreu no último sábado (21) e segunda-feira (23). Na primeira data, passageiros ficaram sem ônibus, especialmente na região de Santa Felicidade e São Braz, por causa de um protesto de cobradores e motoristas da empresa Mercês. Em casos como esse, segundo a Urbs, outras empresas do consórcio devem disponibilizar ônibus para suprir a demanda defasada e não deixar os usuários a pé - o que não ocorreu.
De acordo informações divulgadas pela Prefeitura de Curitiba, os consórcios precisam assegurar a regularidade e continuidade do serviço. Tomando o caso de sábado como exemplo, a Urbs cita que a empresa Mercês manteve seus portões fechados, com o impedimento de que os motoristas saíssem com os veículos. Neste caso, pode ser caracterizada a quebra do contrato de todas as empresas que compõem o consórcio, se confirmada a falha no atendimento.
Apuração e multas devem ficar para 2014
Esse fato, além dos atrasos nas linhas dos ônibus de Curitiba ocorridos no sábado (21) e na segunda (23), estão em fase de apuração, segundo a assessoria de imprensa da prefeitura. Assim que forem caracterizadas as irregularidades, as empresas devem ser punidas. Ainda não há previsão de que tipo de penas serão aplicadas e quando, mas, com as festas de fim de ano, esse trabalho deve ficar para 2014.
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