Obras da usina de Mauá foram embargadas no fim da tarde de ontem pela superintendência no Paraná do Instituto Nacional de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). A denúncia de que dois sítios arqueológicos foram destruídos embasou a decisão do Iphan. O embargo só pode ser suspenso por força judicial ou em função de uma nova avaliação do instituto. Uma vistoria de técnicos do Iphan no canteiro de obras está marcada para segunda-feira. A construção da usina só foi autorizada mediante, entre outras exigências, a garantia de que os vestígios arqueológicos seriam resgatados. Os trabalhos de escavação na área começaram em 2008 e mais de 33 mil artefatos e fragmentos foram localizados. A área da usina, entre os municípios de Telêmaco Borba e Ortigueira, na região central do estado, ainda tem duas aldeias indígenas.
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