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Uma resolução sobre a utilização do lodo de esgoto com adubo na agricultura vem sendo discutido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), ainda inexistente no Brasil. O documento deve ser aprovado no próximo mês. Em países europeus e nos Estados Unidos, a utilização do material é altamente controlada. Segundo ambientalistas, o material é altamente tóxico e pode contaminar mananciais e oferecer riscos à saúde humana.

Uma reportagem da Gazeta do Povo desta sexta-feira conta a experiência de um agricultor que diz teria ficado doente após a propriedade de sua família ter recebido lotes de lodo de esgoto para utilização como adubo. Alessandro Ternoski, de 23 anos, é morador da Colônia Ipiranga, em Araucária, na região metropolitana de Curitiba. O diagnóstico de Ternoski indica que ele sofre de síndrome de Crohn, uma doença rara que causa inflamação no intestino e cuja causa ainda não foi identificada pela medicina. "Uns 15 dias depois de mexer no lodo comecei a botar sangue no lugar de fezes", conta o agricultor.

O material é resultante do tratamento de esgoto bruto, processado pela Sanepar e distribuído para pequenos agricultores da RMC pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater). Segundo o jornal, a Sanepar e a Emater alegam que no Paraná o assunto é regulamentado por uma norma do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). A reportagem afirma que solicitou ao IAP a data de homologação do documento, mas que a assessoria da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema) ainda não deu resposta.

Leia a reportagem completa na edição impressa da Gazeta do Povo (conteúdo exclusivo para assinantes)

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