A Universidade de São Paulo (USP) vai ganhar nos próximos dias um Conselho de Segurança (Conseg), nos moldes dos que já existem em outros bairros da capital paulista. Segundo o secretário Estadual de Segurança Pública (SSP), Alexandre de Moraes, a medida vai preceder a implantação do policiamento comunitário na Cidade Universitária, no Butantã, previsto para setembro.
A implantação do Conseg na USP acontece em meio à crise provocada por casos de roubos e estupros registrados no campus. “Nós chegamos a um acordo com a própria reitoria. Vamos criar um Conselho de Segurança na USP, com participação paritária de professores, funcionários, estudantes e da própria Polícia, para que todos convivam de forma harmônica na questão de segurança”, afirmou o secretário, na manhã desta quinta-feira (6).
Ainda segundo Moraes, a SSP vai marcar reuniões com os grupos na próxima semana, que devem fazer indicações de representantes para o conselho. A ideia é que os grupos discutam a implantação do policiamento comunitário. O sistema inspirado o modelo japonês Koban é voltado para a prevenção dos delitos, ao contrário do atual policiamento da USP, que tem rondas e atendimentos de casos.
O novo modelo de policiamento terá de 80 a 120 policiais militares. “Todos os policiais já estão treinados. Eles terão um diferencial no uniforme, que será um colete identificando o policiamento comunitário da USP. Acredito que nós já possamos dar início a esse novo tipo de policiamento até o final do mês.”
- Unicamp deve economizar R$ 2 milhões com corte de salário acima do teto
- Fuvest divulga manual do candidato; taxa de inscrição é mantida em R$ 145
- Unesp, PF e MP investigam site que faz apologia ao estupro
- Unesp apura pichações racistas em banheiro do câmpus de Bauru
- Após estupro, USP acelera adoção de novo modelo de policiamento
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
Resumão da semana: Tio Paulo e a semana em que o Brasil enlouqueceu de vez
-
Presidentes da Câmara e do Senado brasileiros são aliados dos censores
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião