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Usuários dos Centros Municipais de Urgência Médica 24 horas (CMUM) do Cajuru e do Boqueirão reclamavam ontem da demora no atendimento. A dona de casa Andressa do Rocio Fagundes, 21 anos, esperou mais de duas horas junto à filha Stephanie, com suspeita de varicela. O responsável pela unidade, Claudemiro da Silva Leite Júnior, disse que em feriados e fins de semana é normal haver acúmulo de casos. Ele avisa que o lugar é para atendimento emergencial e os pacientes são classificados conforme a complexidade do caso.

No CMUM do Boqueirão a situação não era diferente. Bruna Nunes, 18 anos, chegou às 11 e foi atendida às 15 horas. Segundo o pai, Vandirlei Nunes, a filha chegou com convulsões e precisava de exames neurológicos. Dirce Grando levou a irmã Lúcia Moraes, 39 anos, e conta que a balança da unidade estava quebrada. Reclama, ainda, que o local é precário. "Eles dizem que é provisório, mas está ficando permanente."

O diretor do Sistema de Urgência de Curitiba, Matheos Chomatas, diz que as urgências "passam na frente". Devido a greve do Hospital de Clínicas, ele chegou a mandar paciente para Campo Largo. "Até início de agosto, a nova unidade do Boqueirão vai ser entregue à comunidade, seguindo o mesmo padrão dos outros CMUM", garante. Sobre a situação do local, diz que "preferiu-se não gastar R$ 700 mil na reforma do prédio. Ela (a unidade de saúde) está em uma situação provisória e queremos que a população entenda isso".

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