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| Foto: Diego Antonelli/Gazeta do Povo/

A troca dos cartões transporte das linhas metropolitanas não integradas de Curitiba provocou uma longa fila de espera no posto de atendimento da Metrocard na Rua Benjamin Constant, no Centro de Curitiba. Na manhã desta quinta-feira (25), a fila dobrava a esquina com a Rua Tibagi. O tempo de espera para conseguir ser atendido girava em torno de 3 horas, segundo os usuários.

Os passageiros ficavam no lado de fora do espaço para conseguir ter acesso a uma senha para ser atendido. Na quarta-feira (24), também foi registrado uma longa espera para atendimento. “Lá dentro tem mais tempo para esperar. Está tudo muito bagunçado”, afirma Rosimeire Facheti, que mora em Piraquara. Residente em Almirante Tamandaré, Zequeu Brás ficou sabendo ontem (quarta-feira) da necessidade de mudar o cartão. “Isso porque a empresa que eu vou trabalhar me pediu. Agora tenho que esperar”, diz.

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O aposentado Adão de Brito, também de Piraquara, acredita que a fila é resultado da falta de planejamento. “A empresa tinha que ter se organizado mais para essa troca de cartão”, indigna-se. É o que pensa Vivilay Martins, de Colombo, que não tinha informação da necessidade de alterar o cartão até a noite de ontem. “A empresa que eu trabalho é que me alertou disso”, afirma.

A Metrocard anunciou a necessidade da substituição emergencial dos bilhetes no início desta semana, alegando que houve rompimento súbito de um contrato com a empresa Dataprom, operadora antiga dos equipamentos que leem os cartões. Já a Dataprom informou estar sem contrato com a Metrocard desde o dia 7 de dezembro. Confira as notas oficiais de Dataprom e Metrocard sobre o imbróglio.

Os equipamentos da empresa presentes no sistema metropolitano integrado começaram a ser trocados pelos da Transdata no primeiro semestre do ano passado. A medida ocorreu depois de o estado ter decidido não renovar o subsídio repassado à Urbs, passando à Comec a gestão dessas linhas. Nas últimas semanas, inclusive, linhas não integradas já começaram a ganhar os novos validadores.

Diego Antonelli/Gazeta do Povo
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