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O hábito de fumar não é associado às doenças cardiovasculares como um fator de risco por muitas pessoas em diversos países, segundo estudo apresentado no Congresso Mundial de Cardiologia, em Dubai, que terminou neste sábado. Encomendada pela Federação Mundial do Coração e executada pelo Projeto Internacional de Controle do Tabaco (ITC Project, em inglês) e pela Iniciativa contra o Tabaco da Organização Mundial da Saúde (OMS), a pesquisa revela que 70% dos fumantes chineses, 50% dos indianos e 40% dos holandeses desconhecem que o fumo contribui para o enfarte. Os dados são referentes a 2009 e 2010.

Em relação ao Brasil, 24,6% dos fumantes adultos, em 2008, não acreditavam ou não sabiam que o cigarro pode levar ao enfarte, segundo a pesquisa do ITC acessível pela internet. No Reino Unido, Estados Unidos, Austrália e Canadá – considerados avançados em sistema de saúde e legislação antitabagista –, quase 50% de pessoas que fumam afirmaram não saber que os fumantes passivos estão sujeitos a um ataque do coração quando expostos ao cigarro.

Apesar das mensagens de advertência em produtos, nenhum país implantou programa de avisos que alertam a população sobre a elevação do risco de uma doença cardíaca no caso de fumantes passivos.

Para diminuir os ataques cardíacos relacionados ao fumo, as entidades recomendam o aumento do preço de cigarros e a adoção de estratégias para desestimular o consumo entre jovens.

As doenças cardiovasculares são a primeira causa de morte no mundo – o que corresponde a 17,3 milhões de casos por ano, dos quais 87% são decorrentes da à exposição ao fumo.

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