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Duas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) da Santa Casa de Londrina estão isoladas desde a tarde da sexta-feira, quando foi constatada a contaminação de um paciente, de 66 anos, pela bactéria Enterobacter, resistente a uma série de antibióticos e que pode provocar infecções múltiplas.

A direção do hospital informa que medidas mais específicas de combate à bactéria serão tomadas a partir dos resultados dos exames, que devem ficar prontos no início desta semana. Outra informação é que a bactéria diagnosticada no paciente não é a mesma que causou a interdição dos atendimentos no Hospital Universitário de Londrina (HU), no mês de abril.

As UTIs teriam sido interditadas porque o paciente passou por uma unidade e está internado em outra. O isolamento é para prevenir novas contaminações. Dezesseis pacientes estão sendo monitorados. O hospital também investiga como o micro-organismo se instalou no local.

A presença da bactéria estaria restrita às UTIs e, por enquanto, foi diagnosticada em apenas um paciente – que está com o quadro clínico estável. As visitas aos pacientes monitorados não foram interrompidas. No entanto, foram limitadas a dois familiares, com obrigatoriedade de avental e luvas. O mesmo vale para funcionários da unidade.

Outras duas UTIs da Santa Casa, que somam 20 leitos, continuam recebendo pacientes normalmente.

Bactéria no HU

Há pouco mais de um mês, a direção do Hospital Universitário de Londrina suspendeu novas internações nos prontos-socorros e na UTI após constatar em oito pacientes a presença da bactéria multirresistente Klebsiella spp.

A Klebsiella spp pode causar infecção urinária, pneumonia e levar à morte. O atendimento no hospital foi normalizado depois de 12 dias de interdição e a constatação que não havia mais risco de contágio.

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