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Começa nesta segunda-feira (1.º) a vacinação contra Hepatite A, em crianças de um ano a dois incompletos, e a aplicação da segunda dose da vacina contra o HPV (papiloma vírus humano), em garotas de 11 a 13 anos. Válida em todo o território nacional, as vacinas podem ser encontradas em qualquer Unidade Básica de Saúde (UBS).

A imunização contra o HPV é feita em três etapas. A segunda dose é aplicada seis meses após a primeira e a terceira, após cinco anos. Cerca de 240 mil garotas encontram-se nesta faixa etária, em todo o Paraná.

Em Curitiba, cerca de 82% das 39 mil adolescentes foram vacinadas na primeira etapa da campanha, feita em março. A diretora de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Juliane Oliveira, lembra que quem perdeu a campanha ou complementou 11 anos de lá para cá pode comparecer a uma UBS para tomar a primeira dose.

A vacina tem eficácia comprovada para mulheres que não iniciaram a vida sexual. O HPV é responsável por 70% dos casos de câncer de colo de útero, no Brasil.

Hepatite

A proteção contra a Hepatite entra no calendário de vacinação nacional pela primeira vez, nesta segunda. Em Curitiba, a prefeitura quer imunizar 95% das 23.605 crianças que têm de doze meses a um ano, onze meses e trinta dias.

Em todo o estado do Paraná, são 156 mil crianças nesta faixa etária, hoje, segundo dados da secretaria de estado da saúde. A estimativa do governo é de 150 mil aplicações por ano da vacina, que será ofertada de maneira permanente nas unidades de saúde.

A faixa etária foi definida nacionalmente, para proteger crianças que ainda não tiveram contato com o vírus, que é transmitido por via oral e fecal. "A ideia é vacinar as crianças antes que elas comecem a brincar no chão, a comer alimentos que não sejam tão controlados pela mãe, com tanta higiene", explica Juliane Oliveira.

De janeiro de 2006 a dezembro de 2013, a capital do estado registrou 346 casos da doença. Quedas consecutivas foram registradas neste período como resultado de melhoras nas condições de saneamento, segundo informações da secretaria de saúde.

A expectativa do Ministério da Saúde é de uma redução de 64% dos casos em nível nacional, com a vacina, segundo dados da SMS.

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