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Lançada em maio, a vacina que protege contra a meningite B já está esgotada em clínicas particulares do País. A reportagem entrou em contato com cinco clínicas na capital de São Paulo e o cenário era o mesmo: a vacina estava em falta e a previsão é de que a imunização seja retomada somente em novembro.

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Em Curitiba, em contato com seis clínicas de vacinação, todas confirmaram que o produto está em falta por causa da baixa produção do fornecedor e que somente em novembro a situação deve ser normalizada.

Em junho, a engenheira de alimentos Laís Zechineli, de 28 anos, conseguiu vacinar a filha Júlia, de 1 ano e 4 meses, mas encontrou dificuldades para ter acesso à segunda dose. “Disseram que estava em falta no Brasil inteiro. No domingo passado, o avô da minha filha fez exames e perguntou se tinha. Informaram que, para quem tinha tomado a primeira dose, eles reservaram a segunda. Foi assim que ela tomou.”

A doença tem índice de letalidade de cerca de 30% e pode causar graves sequelas, como surdez e amputação de membros. “Com os casos no Sul (do País), imagino que deve ter acabado, mas os pais devem ficar tranquilos, pois não há registro de surtos”, diz Flávia Bravo, presidente da Regional Rio de Janeiro da Sociedade Brasileira de Imunizações. O laboratório GSK, responsável pela vacina, informou que a alta demanda causou o desabastecimento. A empresa afirmou ainda que já deu orientações às clínicas para que gerenciem os estoques.

Incidência

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba, na capital desde janeiro até o dia 24 de agosto de 2015 foram registrados 134 casos de meningite (de todos os tipos, A, B e C), com uma morte provocada pela doença. Os números estão dentro da normalidade, segundo o órgão. Em 2014, foram 310 casos e oito óbitos.

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