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O ano de 2014 foi de grande prejuízo ao transporte público de Curitiba e Região Metropolitana por causa do vandalismo. Números divulgados pelo Sindicato das Empresas de Transporte Público (Setransp) indicam que foram gastos R$ 279.803,21 no ano passado por causa de depredações nos veículos. Este foi o terceiro maior valor desde 2004. Ao todo, em 2014, foram 1.153 veículos depredados, segundo o órgão.

A maior parte – 37,29% - dos veículos depredados são alimentadores, seguido dos ônibus expressos (24,02%), metropolitanos (14,4%) e convencionais (10,06%). As linhas Turismo e Inter Hospitais foram as únicas que não sofreram com o vandalismo. O mês de julho, com 131 casos de vandalismo, foi o período de mais casos, segundo os dados do Setransp.

Os dados mostram que o valor gasto por causa do vandalismo em 2014 é o terceiro maior desde o início do levantamento de prejuízos, em 2004. Naquele ano, o gasto foi o maior registrado, com R$ 289.962,94 gastos, seguido pelo ano de 2005, com R$ 281.867,68.

O diretor da empresa Transporte Coletivo Glória Gelson Forlin disse que os casos de vandalismo ocorrem com mais frequência nos dias de jogos de futebol e que as depredações encarecem o custo do transporte. Para ele, entretanto, há um lado “mais perverso” dessas depredações nos ônibus. “O vandalismo assusta quem está dentro dos ônibus e cria um clima de pânico que pode terminar com alguém ferido gravemente”, diz.

A reportagem procurou a Urbanização de Curitiba (Urbs) para falar sobre os casos de vandalismo e aguarda retorno sobre o fato.

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