Cuiabá Chefe da máfia dos sanguessugas, Luiz Antonio Vedoin, 31 anos, disse ontem à Polícia Federal que até conhecer o empresário Abel Pereira e começar a lhe pagar propina, em 2002 quando Barjas Negri (PSDB) era o titular do Ministério da Saúde , tinha dificuldade para receber verbas do ministério.
No governo Lula, a partir de 2003, segundo Vedoin, o papel de Abel foi assumido pelo deputado federal eleito José Airton Cirilo (PT-CE).
Vedoin disse que, durante a administração de Barjas Negri, pagava a Abel 6,5% sobre a verba liberada pelo ministério devido à atuação do empresário. Em 2003, segundo Vedoin, o pagamento de 5% a 10% passou a ocorrer para Cirilo que, ainda conforme o chefe dos sanguessugas, era ligado ao então ministro Humberto Costa.
No depoimento, Vedoin afirmou que na gestão de José Serra (PSDB), antecessor de Barjas no ministério, a liberação de verbas ocorria sem pagamento de propina. Ainda no depoimento, Vedoin afirmou que o senador Aloízio Mercadante (PT-SP) não teve envolvimento com a máfia dos sanguessugas.
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