São Paulo O empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, um dos sócios da Planam, tem reunião reservada marcada para hoje com o relator e o presidente da CPI dos Sanguessugas, senador Amir Lando (PMDB-RO) e deputado Antônio Carlos Biscaia (PT-RJ), respectivamente, para esclarecer dúvidas nas investigações da comissão.
Na quinta-feira, a CPI deve divulgar o relatório parcial sobre o envolvimento de ao menos 90 parlamentares no esquema. Deputados e senadores foram acusados de elaborar emendas ao Orçamento da União para beneficiar a Planam, que vendia ambulâncias para municípios a preços superfaturados. Luiz Antônio já esteve em Brasília na semana passada, onde prestou depoimento à comissão. O empresário, que estava preso em Cuiabá, foi solto após prestar depoimento à Polícia Federal e se comprometer a colaborar com as investigações em troca do benefício da delação premiada.
Do total de parlamentares envolvidos no esquema, 21 devem ter a quebra de sigilo pedida pelo relator da CPI.
De acordo com o senador, o grupo de 90 parlamentares investigados pela CPI vai ser separado em três categorias no relatório: 21 que receberam dinheiro em espécie, 6 citados pelo Ministério Público, mas sem evidência de participação no esquema, e 63 contra os quais há provas concretas de participação na fraude das ambulâncias.
-
Ato de Bolsonaro no Rio reforça reação à censura e busca união da direita nas urnas
-
Entenda o papel da comissão do Congresso dos EUA que revelou os pedidos sigilosos de Moraes
-
PF usou VPN para monitorar publicações de Rodrigo Constantino no exterior
-
Brasileiro é o maior pagador de impostos do Paraguai: “É fácil de entender e mais barato”
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
Justiça suspende norma do CFM que proíbe uso de cloreto de potássio em aborto
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
Deixe sua opinião