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Silvia (no detalhe da foto) deixou três filhas, a mais nova com quatro anos de idade | GIULIANO GOMES/GAZETA DO POVO
Silvia (no detalhe da foto) deixou três filhas, a mais nova com quatro anos de idade| Foto: GIULIANO GOMES/GAZETA DO POVO

Cerca de 300 pessoas estiveram presentes no velório da professora Sílvia Regin da Silva na tarde desta sexta-feira (12), na Igreja Assembléia de Deus do Cachoeira – Vila Formosa, em Almirante Tamandaré, região metropolitana de Curitiba. Sílvia foi assassinada na manhã de quinta-feira (11) no pátio da Escola Municipal Antônio Prado, em Almirante Tamandaré.

Apenas uma mãe de aluno compareceu ao velório. As demais não vieram, pois as crianças que presenciaram o crime se encontram em estado de choque. Segundo parentes do principal suspeito, Daniel Ângelo da Silva, ex-marido de Sílvia, entrou de carro pelo porão da igreja e passou rapidamente pelo local. Embora o delegado do caso tenha declarado a suspeição, nenhum mandado de prisão foi emitido contra Daniel.

Por volta das 15h25, o local ficou mais cheio de pessoas querendo se despedir da professora. O grande movimento acabou por atrasar o horário do enterro, antes previsto para as 15 h em Bocaiúva do Sul, onde também foi enterrada a mãe da vítima. Por volta das 15h40, a família pediu para a imprensa se retirar do local. Era aproximadamente 15h45 quando o cortejo saiu em direção ao cemitério, distante cerca de 30 km do local. A Prefeitura da cidade cedeu um ônibus para as pessoas irem ao enterro.

Crime comove Almirante Tamandaré

Por volta das 11h30 de quinta-feira (11), uma moto com dois homens pára na frente da Escola Municipal Antônio Prado, em Almirante Tamandaré. Segundo testemunhas, um deles, de capacete amarelo, entrou na escola e chegou a beber água no bebedouro. No pátio, ele atirou na professora Sílvia Regin da Silva sob os olhares dos alunos, todos entre nove e dez anos de idade. Ela morreu no local. O laudo preliminar da criminalística apontou que o corpo da professora teve nove perfurações de bala.

O principal suspeito do crime, Daniel Ângelo da Silva, não tem mandado nenhum de prisão emitido pela polícia. Mesmo depois do delegado Carlos Mastronardi, da delegacia da cidade, ter afirmado que Daniel Ângelo não aceitava separação de Sílvia, o que motivaria o crime. "Algumas informações colhidas apontam que o casal teve uma separação bastante conturbada", afirmou Mastronardi à Agência Estadual de Notícias. O ex-marido esteve na escola após o assassinato, e chegou a ser flagrado pela reportagem da RPC TV , mas saiu rapidamente sem falar com ninguém. Chamado para depoimento na tarde de quinta-feira (11), não compareceu.

Segundo o superintendente Marco Aurélio Furtado, o suspeito teria dito que se apresentaria nesta tarde. No entando, outra vez, não compareceu. O policial diz aguardar o comparecimendo do ex-marido na delegacia na segunda-feira (15).

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