• Carregando...

Vendedores de mercadorias piratas parecem não temer a fiscalização. Vendem seus produtos na calçada de Curitiba, em plena luz do dia. Também criaram artimanhas para não serem pegos e facilitarem a fuga, como os "paraquedas", onde ficam os DVDs falsificados. Os "paraquedas" podem ser facilmente levados, com todos os produtos, caso apareça um fiscal. Os bairros com maior incidência de apreensões são Sítio Cercado, Pinheirinho e Santa Felicidade.

Um vendedor de DVDs e CDs piratas, que prefere não se identificar, vende produtos contrabandeados há 30 anos perto do Terminal do Guadalupe, no Centro de Curi­tiba. Ele foi pego duas vezes pela fiscalização, perdeu a mercadoria, mas continua no ramo. "Os fiscais agora pararam de me incomodar." Ele diz que recebe um salário mínimo por estar afastado do trabalho e que precisa do dinheiro da venda de piratas para sobreviver. Uma vendedora ambulante, que hoje é credenciada pela prefeitura, afirma que já vendeu produtos piratas, mas que desistiu porque "não valia a pena". "Sabia que não podia, mas não tinha de onde tirar dinheiro", afirma. "Tem muita gente que se arrisca. O povo é cobra criada", diz um outro ambulante credenciado.

O diretor de fiscalização da Secretaria Municipal do Urba­nismo, José Luiz de Mello Filip­petto, afirma que os vendedores credenciados assistiram a palestras e receberam recomendações sobre o que podem e o que não podem vender.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]