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A doceira Margareth Aparecida Marcondes, de 45 anos, disse em depoimento à Polícia Civil que colocou veneno de rato nos brigadeiros enviados a Thalyta Machado Teminski, de 14 anos, para adiar a festa de 15 anos da adolescente. Ela teria gasto os R$ 6,5 mil pagos pelo pai da garota e estava sem dinheiro para cumprir o contrato com a família. A mulher teria imaginado conseguir outro trabalho até a menina se recuperar para então realizar a festa. Já o marido de Margareth, encontrado gravemente ferido dia 22 em Joinville (SC), teria sido espancado pela doceira. Em depoimento, ela disse que não teve coragem para confessar o envenenamento.

As motivações dos dois crimes foram relatadas por Margareth em depoimento à Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba. Ela está presa no Centro de Triagem I, no centro de Curitiba, e vai responder por quatro tentativas de morte, já que quatro adolescentes comeram os bombons, e por lesão corporal grave, por ter espancado o marido, Nercival Cenedezi, 49 anos. O mandado de prisão dela foi expedido na sexta-feira pela Vara de Inquéritos Criminais de Curitiba.

Depois de 11 dias desaparecida, Margareth foi encontrada na madrugada de sábado por policiais militares na cidade de Barra Velha (SC). Ela dormia dentro do veículo, um Renault Symbol, e foi abordada por volta das 3 horas. Dentro do carro foram encontradas latas de cerveja e de refrigerante, restos de comida, uma faca e uma garrafa de álcool.

Margareth era amiga da família de Thalyta e já havia feito a festa de 15 anos da irmã dela, hoje com 18 anos. A família mora no Jardim Futurama, no bairro Umbará, em Curitiba.

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