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Imagens de satélite feitas de 10 em 10 minutos mostram o percurso do Sul ao Norte da cidade feito pela chuvarada com granizo | Reprodução Simepar
Imagens de satélite feitas de 10 em 10 minutos mostram o percurso do Sul ao Norte da cidade feito pela chuvarada com granizo| Foto: Reprodução Simepar

Perto das 18 horas de ontem, um temporal passou por Curitiba, destruindo placas e árvores por toda a cidade e deixando vários bairros sem luz. No Alto da XV e no Umbará, o trânsito ficou complicado porque os semáforos deixaram de funcionar. Pelo menos duas pessoas ficaram feridas na Arena da Baixada (leia na Gazeta Esportiva).

No bairro Batel, a Praça do Japão foi devastada. Uma árvore de cerca de 20 metros de altura caiu próximo a carros estacionados na região – mas sem causar danos –, enquanto outras tiveram suas copas parcialmente destruídas. Para a administradora Magali Fontana, que mora na região, a chuva foi "muito repentina e muito forte". Ela saiu de casa para conferir os estragos e afirma que, em dois anos e meio, tempo em que vive na região, nunca viu uma tempestade tão forte. "Conheço a intensidade da chuva pelo movimento das árvores e hoje (ontem) elas faziam um barulho...", lembra, gesticulando com as mãos.

Stefano Kubiça, analista de informática, conta que o temporal veio de todos os lados e os prédios pareciam ser atingidos por blocos de água. Ele lembra que tudo começou "como uma névoa". Na rua Saint Hilaire, um galho de árvore grande o suficiente para bloquear a rua caiu. Próximo dali, um galho obstruiu duas vias da Avenida Silva Jardim, na altura da Rua Silveira Peixoto.

Segundo o Diretran, a rua Guilherme Pugsley – próximo ao Shopping Água Verde – ficou totalmente bloqueada por uma árvore derrubada com a violência dos ventos, que chegaram a 60 km/h, de acordo com informações do Centro Tecnológico Simepar. Ventos acima de 50 km/h já são considerados fortes, capazes de derrubar árvores.

Os moradores do Residencial Estoril, no bairro Novo Mundo, também enfrentaram dificuldades. Dois dos cinco blocos que fazem parte do conjunto foram destelhados. Fragmentos das coberturas atingiram dois carros e, segundo moradores, algumas telhas chegaram a ser arremessadas para o pátio da Escola Municipal Paulo Freire.

Segundo a meteorologista Sheila da Paz, do Simepar, as chuvas não foram tão intensas. "A quantidade de chuva varia de bairro a bairro. Em alguns pontos o volume foi maior do que em outros", diz. Em fevereiro, as chuvas atingem cerca de 150 milímetros ao longo do mês, deixando a quantidade de precipitação dentro do normal. Ontem, o vento e o granizo teriam sido os principais causadores dos problemas.

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