Temporais avançam para outras regiões
Felippe Aníbal
As tempestades que atingiram o Oeste do Paraná na manhã e no começo da tarde desta quinta-feira avançam para as regiões central, Noroeste e Norte do estado. Por volta das 16 horas, a Coordenadoria Estadual da Defesa Civil emitiu um alerta para os municípios destas áreas, pois estão previstas chuvas fortes acompanhadas de vendavais.
"É um alerta preventivo, para que os municípios estejam preparados", disse o subtenente Luiz Cláudio Trierweiler, oficial da Defesa Civil do Paraná.
Segundo o Instituto Tecnológico Simepar, em algumas cidades, como Ortigueira e Jandaia do Sul, no Norte, já são atingidas por temporais. No Leste, há tempestades em Adrianópolis e Tunas do Paraná. Nota assinada pelo meteorologista Tarcízio Valentin da Costa explica que o fenômeno é causado por uma linha de instabilidade, que pode provocar pancadas de chuva moderadas e fortes.
Às 16 horas, a situação ainda era alarmante no Oeste do Paraná, com vendavais em várias cidades. Em Cascavel, as rajadas atingiram 72 quilômetros por hora. Em São Miguel do Iguaçu, os ventos chegaram a 87 quilômetros por hora.
Apesar disso, o tempo segue abafado em todo o Paraná, com temperaturas elevadas. Em Curitiba, as temperaturas podem chegar a 27ºC, segundo o Simepar. No Oeste, os termômetros podem marcar até 28ºC. Nas regiões Norte e Noroeste, o tempo fica um pouco mais quente, atingindo até 30ºC.
Uma rajada de ventos de aproximadamente 107 quilômetros por hora, segundo a Somar Meteorologia, derrubou centenas de árvores, causou estragos na rede elétrica e danificou casas e veículos em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, por volta das 9h desta quinta-feira (13).
Segundo a Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), pelo menos 78 mil residências ficaram sem energia elétrica entre Foz do Iguaçu e Matelândia, logo após o temporal. Às 16 horas, parte do sistema elétrico havia sido recuperado, mas 16 mil imóveis da região ainda estavam sem luz.
O vendaval atingiu a região Oeste e parte do Sudoeste. No Oeste, Foz do Iguaçu foi a cidade que contabilizou mais prejuízos. Na Avenida República Argentina, uma das principais ligações entre o centro e a zona leste de Foz, a queda de uma árvore interrompeu o trânsito. Na Câmara, vereadores precisaram interromper a sessão por falta de energia elétrica. O vento forte também derrubou placas de publicidade e pontos de ônibus.
Equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil, da Guarda Municipal e da Secretaria de Meio Ambiente estão na rua desde manhã para atender as ocorrências e distribuir lonas às famílias cujas casas tiveram telhados danificados. Amanhã, a Defesa Civil deve divulgar o boletim com o número preciso de ocorrências.
Apesar do temporal seguido de chuva, não houve registro de desabrigados ou feridos. Algumas casas ficaram alagadas, mas como a chuva não se prolongou, não houve necessidade de transferir famílias, explica Vando César Arenhardt, membro da Defesa Civil de Foz do Iguaçu.
Segundo o Instituto Simepar, o temporal foi provocado por uma frente fria que se uniu a áreas de instabilidade localizadas no Paraguai.
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