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Na quarta-feira ainda era possível ver os destroços da embarcação | Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo
Na quarta-feira ainda era possível ver os destroços da embarcação| Foto: Valterci Santos / Agência de Notícias Gazeta do Povo

Um laudo sobre os possíveis impactos ambientais gerados pelo barco que encalhou na Praia Mansa de Caiobá, será divulgado em 15 dias. Técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) estiveram no local para analisar se houve danos no mar, no solo ou aos peixes. A força da maré destruiu completamente o barco.

A embarcação bateu em um banco de areia na noite de segunda-feira. Nenhum dos quatro tripulantes ficou ferido e foi possível retirar alguns materiais da embarcação, que ficou impossibilitada de navegar, devido ao leme quebrado. Foram realizadas tentativas de retirada do barco na terça-feira (8), sem sucesso. Na quarta-feira (9), partes da estrutura do barco, que tinha 16,6 metros de comprimento se desprenderam, o que facilitou a remoção. Porém, outras partes do barco permaneciam encalhadas no banco de areia.

Na manhã desta quinta-feira (10) não havia mais nenhum sinal da embarcação no local. Segundo o proprietário Fabiano Maidel, a maré destruiu o que restou. O prejuízo foi de, em média, R$ 450 mil. Maidel reclama da falta de sinalização no local, o que teria feito a embarcação encalhar. "Não tem balizamento (sinalização na margem) na região e não é a primeira vez que acontecem acidentes".

Em nota, a Capitania dos Portos do Paraná (CPPR) informou que "vem direcionando seus esforços para a manutenção da segurança do tráfego aquaviário, nas proximidades da área" e que, "por precaução", equipes de Inspeção Naval orientam o tráfego de embarcações na região.

Penalidade

A Captania disse, ainda, que as causas do encalhe serão investigadas (com resultado em 90 dias, prorrogáveis por igual período) e que a embarcação estaria com cerca de 50 litros de combustível não retirados em seus tanques, segundo informações do proprietário. Por telefone, o dono do barco, Fabiano Maidel, explicou que a embarcação ficou em funcionamento por várias horas, mesmo encalhado, o que teria feito com que quase todo o óleo diesel fosse gasto.

Segundo a CPPR, não houve registro de derramamento de combustível até o momento. Maidel disse também que recebeu uma intimação da CPPR para comparecer à Captania em até oito dias. Segundo o IAP, após o resultado do relatório, o proprietário pode receber uma multa que varia entre R$ 1 mil e R$ 10 mil.

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