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Quinze dias depois do início da Operação Verão, o Corpo de Bombeiros registrou uma redução no número de atendimentos realizados no Litoral do Paraná em relação à temporada passada. Até o dia 1.º de janeiro, a corporação fez 303 salvamentos: 21% menos que os 303 realizados na primeira quinzena da temporada 2013/2014. Os índices de crianças perdidas e de ataques de águas-vivas também recuaram.

Para o oficial de comunicação do Corpo de Bombeiros, capitão Fernando Tratch, a queda dos incidentes está relacionada a cuidados que os banhistas estão tomando neste verão. Ele lembra que a orientação é para que os veranistas procurem áreas protegidas por guarda-vidas – sinalizadas com bandeiras nas cores vermelha sobre amarelo. Bandeiras pretas indicas que o setor não é protegido.

"Desta forma, o banhista estará dentro do limite de distância considerado adequado para que seja realizada uma prevenção, bem como também terá orientação dos locais mais adequados para um banho seguro", observou.

Além disso, as condições do mar também estão indicadas por bandeiras. A verde atesta boas condições para banho; amarela informa que o banhista deve ter atenção ao entrar no mar; e a vermelha aponta que a área é perigosa.

Águas-vivas

Também neste verão, os Bombeiros observaram uma queda bastante acentuada nos incidentes envolvendo águas-vivas. Foram 765 casos, ante 3.029 registrados na temporada passada. A redução pode estar relacionada a fatores biológicos, como correntes marinhas e temperaturas da água.

A recomendação para o banhista que foi alvo de queimadura por águas-vivas é lavar a região afetada com água do mar, mas sem esfregar. "Isso vai ajudar a limpar as toxinas que a água-viva deixa, ao ter contato com a pele humana", disse o capitão Tratch. Ao sair do mar, o veranista pode terminar de limpar o ferimento com vinagre ou soro fisiológico. Em hipótese alguma, deve-se usar água doce.

Crianças perdidas

Nesta temporada já foram registrados 269 atendimentos de crianças que haviam se perdido de seus responsáveis. No período anterior, os Bombeiros haviam localizado 459 crianças perdidas. Para ajudar na redução desta estatística, a corporação distribuiu mais de 17,6 mil pulseiras de identificação, afixada nas crianças, com nome e telefone para contato.

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