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Caso mais grave ocorreu no balneário de Praia de Leste, em Pontal do Paraná, na manhã desta segunda-feira (29) | Divulgação/Corpo de Bombeiros
Caso mais grave ocorreu no balneário de Praia de Leste, em Pontal do Paraná, na manhã desta segunda-feira (29)| Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

Em onze dias de operação Verão, 177 pessoas fora resgatadas após quase se afogarem nas praias do Paraná. O dado foi divulgado na manhã desta segunda-feira (29) pelo Corpo de Bombeiros, que tem tido atenção especial ao atendimento dos veranistas na orla. No mesmo período do ano passado, haviam sido salvas um número maior de pessoas 194, mas naquela momento, uma pessoa havia morrido. Neste verão, ninguém morreu afogado no Litoral do Paraná, segundo os Bombeiros.

De acordo com o relações públicas da corporação no Litoral, capitão Fernando Tratch, o salvamento de maior risco ocorreu na manhã desta segunda-feira. Por volta das 7h40 da manhã, um jovem, de 17 anos, entrou no mar, no balneário Praia de Leste, em Pontal do Paraná.

"Possivelmente ele engoliu muita água e apagou", disse o relações públicas. Segundo ele, o rapaz chegou a perder os sinais vitais. Os salva-vidas foram acionados e conseguiram resgatá-lo a tempo de tomar todas as medidas de primeiros socorros.

"Ele tinha perdido todos os sinais vitais e quando o encaminhamos para o Hospital Regional de Paranaguá, já tinha pulso", afirmou. O estado do jovem ainda é grave e precisa de muitos cuidados, segundo os Bombeiros. A vítima foi levada de aeronave até o hospital.

Dicas

Os bombeiros orientam os veranistas a se banharem somente nas proximidades dos postos de salva-vidas. Além disso, é aconselhável seguir as placas de alerta sobre o mar. Segundo Tratch, é importante também que ninguém entre no mar após ingerir bebida alcoólica e logo em seguida às refeições. De acordo com ele, o ideal é ficar longe do mar por duas horas depois de comer. Em regiões de rios, como Morretes, Tratch pede que os banhistas usem coletes e, quando usar "boia cross", também capacetes.

Já na região de Curitiba, onde é comum pessoas usarem cavas para se refrescar, o Corpo de Bombeiros pede para que a população evite essa prática. "São locais onde não há salva-vidas, com fundos irregulares e com muitos galhos", comentou.

Crianças perdidas

O número de crianças perdidas aumentou no começo desse verão. Nestes onze dias, 79 se perderam e foram reencontradas no Litoral. No mesmo período do ano passado, 55 crianças saíram de perto de suas famílias. Para evitar isso, Tratch pede que os pais sempre coloquem as pulseiras em seus filhos. Essas pulseiras são distribuídas nos postos de salva-vidas. Nela, os pais devem escrever nome da criança, de algum familiar e um telefone de contato.

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